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segunda-feira, julho 15, 2013

quando a casa se cala
de repente aprendo a ter medo
e fui eu que pedi este silêncio

ainda tenho o sabor a quente das palavras

abro e fecho armários e gavetas
queria um lugar fechado para guardar memórias

depois

fico ali sentada à espera que algo aconteça



maria sousa



 photo gregorycrewdson1.jpeg

1 Comments:

Blogger menino mau said...

este poema é tão BOMBA!

8/8/13 13:59  

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