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quarta-feira, dezembro 15, 2010

para os lugares que me faltam no interior do sono
tenho metáforas

ao falar do sabor que o vento deixa nos lábios
quando a voz tropeça nas sílabas

eu serei sempre a que abre as palavras na garganta




maria sousa




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1 Comments:

Anonymous margarete said...

"eu serei sempre a que abre as palavras na garganta"

este poema é dos dos 'especiais' para mim, hoje brotou a lagrimita

16/12/10 09:35  

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