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sexta-feira, maio 16, 2008

não esperes que te ajude o cavaleiro
andante ou — menos ainda — a música.

cresceste demasiado, o teu corpo
não cabe no teu corpo e o amor

(ah, o amor) ajuda mas não salva.

— vem comigo partir estes pinhões,
sob o esboroado cor-de-rosa das paredes.
os cavalos, acredita, não te farão mal.

depois das laranjeiras havia um tanque,
depois do tanque um jardim. mas
de pouco te serve dizê-lo, agora que tratas

por tu a mais íntima distância do que foste.



manuel de freitas



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3 Comments:

Blogger menina tóxica said...

este poema é tão lindo :)

16/5/08 01:01  
Blogger L. said...

cavaleiros andantes com caves na áustria

velhinhos no metro a oferecer imagens de fátima a crianças incautas

16/5/08 12:21  
Blogger Rita said...

gosto desse poema. é de que livro do manuel de freitas?

16/5/08 22:32  

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