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segunda-feira, abril 18, 2005


A roupa estendida a desfeitear raparigas
as mãos delas prendidas nas outras
os olhos em tanques de água,

os dedos frios alongados no pátio,

saem para a praça vestidas no céu
que vela os mortos, os cabelos
entrelaçados nos beirais da chuva

a roupa seca balançada os olhos.

Alexandre Nave


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3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

é bonita sim :)

20/4/05 13:37  
Anonymous Anónimo said...

querida lebre:

este poema tem duas gralhas:

os dedos frios alongados no pátio

(falta uma vírgula):

os dedos frios alongados no pátio,

a roupa seca balançada nos olhos.

( o "nos" deve ser substituído por "os")

a roupa seca balançada os olhos.

beijos

19/5/05 22:43  
Blogger lebredoarrozal said...

querido anonymous, obrigada pelo seu comentário (o primeiro de muitos, espero eu:P)
as gralhas (esses passaros tão negros) vão ser de imediato corrigidas.
beijos desta sua fã

lebre M

20/5/05 00:49  

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